Nenhum indivíduo em nenhum contexto está inteiramente livre de potenciais danos ou ameaças físicas. No dia a dia estamos constantemente sugestionados a perigos no ambiente, mesmo que não nos demos conta deles. Em alguns contextos porém estes riscos são muito maiores e mais ameaçadores, tais como usinas nucleares, estações de gás e óleo, estações marítimas, hospitais, aviação e mineração. Tais contextos têm recebido uma atenção especial de inúmeros profissionais ligados ao manejo de risco, levando em consideração o tamanho do dano que um defeito nestes contextos poderia gerar. Dentre diversos modelos utilizados pelos profissionais para controlar melhor os ricos de determinado ambiente existe o modelo “bow tie”, ou gravata borboleta.
No modelo bow tie o manejo de risco de determinado evento é pensado de forma que sejam identificados os antecedentes e as consequências do evento danoso. Pensar sobre os antecedentes de um evento danoso é útil pois permite o levantamento de medidas de prevenção, fazendo com que seja mais improvável que o evento ocorra. Ao mesmo tempo é útil identificar as consequências que determinado evento pode causar, pois caso todas as medidas de prevenção falhem e o evento de fato ocorra é preciso estar preparado para reduzir suas consequências danosas.
Tal modelo se mostra bastante eficiente no que diz respeito a entender a essência de determinado risco, identificando seus antecedentes e suas consequências. O modelo parece ser tão bem utilizado que existem até mesmo softwares na internet em que você pode montar seu próprio diagrama no estilo bow tie.
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